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MAIOR CONSUMO DE SAL NO INVERNO AUMENTA ÍNDICE DE DOENÇAS RENAIS

A doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), um em cada dez brasileiros tem problemas nos rins e70% dos pacientes em diálise descobrem a doença tardiamente. E o sódio, presente no sal de cozinha e alimentos industrializados, é um dos principais fatores de risco. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo diário de até cinco gramas de sal (equivalente a dois gramas de sódio). O consumo médio do brasileiro é de 12 gramas por dia, mais que o dobro do recomendado. “É importante verificar o teor de sódio de alimentos industrializados e consumir aqueles com menores índices”, alerta Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da SBN. Vale lembrar que um grama de sal contém 400 mg de sódio. A tendência de maior consumo de sal nos dias mais frios, decorrente de refeições mais calóricas e condimentadas, pode afetar a saúde do sistema cardiovascular e, consequentemente, do rim. Embora os rins sejam órgãos fundamentais na eliminação do excesso de sódio ingerido, quando há comprometimento da função dos rins a sua capacidade para filtrar e eliminar o excesso de sal é limitada. “No inverno, as pessoas consomem mais alimentos condimentados e calóricos e 75% do sódio que elas ingerem vêm dos alimentos processados e industrializados”, afirma Rinaldi. O consumo excessivo de sal provoca a hipertensão, que é reconhecida hoje como uma das principais desencadeadoras de doença renal crônica. O excesso de sal também aumenta os riscos da formação dos cálculos renais ou pedra nos rins. Um acordo entre o Governo Federal e as associações que representam os produtores de alimentos processados estabelece um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente nos alimentos industrializados. “A meta é uma queda anual de 6,9% no consumo médio de sal”, revela Rinaldi. O acordo, que teve a participação de representantes das sociedades de nefrologia, cardiologia e hipertensão, é um passo fundamental para que seja atingida a recomendação de consumo máximo da OMS. A meta é que o consumo médio de sal seja em torno de oito gramas em 2015, de seis gramas em 2019, e de cinco gramas a partir de 2021. A insuficiência renal é uma doença silenciosa. “Geralmente, quando o paciente percebe os sintomas, a doença já está instalada em seus estágios avançados, quando já deve ser encaminhado para diálise ou mesmo transplante”, afirma Rinaldi. Ele recomenda que as pessoas façam o exame de creatinina, que pode detectar a doença renal em seus estágios iniciais e determinar o início do tratamento.

Fonte: Voz da Bahia

Categoria: NOTÍCIAS | Adicionado por : monica (2014-07-29) E
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